Aqui vai o primeiro post do nosso blog. Convem dar a conhecer aos nossos leitores o que pretendemos. Escolhi a forma, muito em voga, do FAQ (perguntas mais frequentes).
1 – Se são um grupo de cotas barrigudos vão escrever sobre a vossa saudade de outros tempos?
Não. A nossa juventude foi passada nos tempos da outra senhora e não temos saudades. Por favor poupem-nos!
2 – Então vão comentar a realidade política e social como toda a gente faz?
Não. O nosso grupo é aberto, sem discriminações políticas, sociais, religiosas ou rácicas. Não criticaremos as figuras importantes da nossa praça, excepto e só, os que mereçam “levar na cabeça”. E são tantos, que nem sabemos se temos tempo, engenho e arte!
3 – Real e republica parece contraditório. Porquê?
Porque não somos sectários. Em princípio, como diria o Solnado, não gostamos de nos deitar na marquesa porque somos republicanos. Mas se o rei da Noruega nos der exílio político e as mesmas benesses de um cidadão norueguês, aceitaremos a monarquia sem problemas.
Somos, em princípio, republicanos porque nos perguntam opinião sobre quem deve ser o chefe de estado. E nunca criticaremos quem votámos antes da sua tomada de posse.
4 – Taitiana porquê?
Creio que nenhum de nós alguma vez esteve no Taiti polinésio, excepto, talvez o Arnaldo, que é como o Mário Soares: Deus está em toda a parte, o Arnaldo e o Mário Soares já lá estiveram!
Mas estivemos todos, muito tempo, na Taiti do Largo do Calvário, em Lisboa e gostámos.
5 – Quais são os vossos projectos a curto prazo?
Não fazemos promessas eleitorais. Continuaremos a pensar pelas nossas cabeças, individual e colectivamente e, uma vez por mês, ajudaremos os pensamentos com uns peixinhos da horta, umas imperiais e qualquer coisinha por cima.
6 – Quais são os vossos projectos a longo prazo?
Logo que a um de nós saia o Euromilhões compraremos a Taiti para a tornar útil à sociedade: discussões livres, agora sem “pides” por perto, poremos o Silva a chamar o Sebastião José de Carvalho e Melo e recuperaremos as habilidades do Abílio a partir garrafas, tudo actividades cívicas de combate à depressão colectiva dos portugueses. E:
Formaremos governo, que é um projecto nosso antigo, hoje com mais viabilidade por termos constatado, ao longo dos últimos 35 anos, que dificilmente teríamos feito pior que os governos que andaram por aí.
Francisco Costa Duarte